O pavor da morte: como a consciência faz de todos nós coverdes
“…para que pela morte destruísse aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo; e livrasse todos os que estavam sujeitos à escravidão durante toda a vida, por medo da morte.” (Hebreus 2.14-15) A morte é a Grande Interrupção , afastando os entes queridos de nós ou nós deles. A morte é o G rande Cisma , destruindo as partes materiais e imateriais do nosso ser e separando uma pessoa inteira, que nunca deveria ter sido desencarnada, nem por um momento. A morte é o G ande Insulto , porque nos lembra, como Shakespeare disse, que somos comida de verme. [Estamos] literalmente divididos em dois: [O homem] tem uma consciência de sua própria singularidade esplêndida, pois se destaca da natureza com uma majestade imponente e, ainda assim, retorna para alguns metros do chão para apodrecer e desaparecer para sempre de maneira cega e silenciosa. A morte é hedionda, assustadora, cruel e incomum. Não é assim que a vida deveria ser, e nossa tristeza diante da morte reconhece isso. A morte é o nosso