Os livros apócrifos foram inseridos no cânon bíblico católico em ocasião do concílio de Trento, ou seja, apenas no século XVI (1547), para oposição das críticas doutrinárias feitas pelos reformadores. A ICAR canonizou os apócrifos a fim de, assim, continuar proclamando doutrinas antibíblicas como a oração pelos mortos, baseada em 2 Macabeus. No entanto, essa escolha dos apócrifos foi arbitrária, visto que 2 ou 4 Esdras (dúvida histórica) foi excluído justamente por se opor à oração pelos mortos. O próprio tradutor da Vulgata (versão latina usada pela ICAR), feita no século IV, havia declarado que os apócrifos serviam apenas como livros históricos, não para doutrina. Como também é interessante constatar que Flavio Josefo, o principal historiador judeu, escreveu "não temos milhares de livros; temos apenas 22, e estes, sim, moldam nossa conduta". É notório observar que nenhum livro apócrifo se considera profético, por ex. 2 Macabeus 9: 37 e 38, passagem na qual o