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Mostrando postagens de junho, 2018

Tímidos - Apocalipse 21:8

“Mas, quanto aos  tímidos , e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.” ( Apocalipse 21:8 – ACF) Antes que os crentes que são tímidos, acanhados, introvertidos, pensem que irão para o inferno só por serem tímidos, cabe explicar que a palavra “tímidos”, que aparece em Apocalipse 21:8, vem do grego “ deilos “, que também pode ser traduzido como “medrosos” (como o faz a versão  João Ferreira de Almeida Atualizada ) ou “covardes” (como o faz a versão Nova Versão Internacional). Mas então, o que significa dizer, neste contexto, que os “covardes” terão a sua parte “no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte”? João faz uma séria advertência aos cristãos covardes que, durante o tempo das perseguições, renunciavam a sua fé em Cristo com o intuito de preservarem suas vidas (“Pois quem quiser salvar

Cânon bíblico e os apócrifos

Anotações durante a exposição do jovem pastor presbiteriano, o qual não gravei o nome. Os livros apócrifos foram inseridos no cânon bíblico católico em ocasião do concílio de Trento, ou seja, apenas no século XVI (1547), para oposição das críticas doutrinárias feitas pelos reformadores. A ICAR canonizou os apócrifos a fim de, assim, continuar proclamando doutrinas antibíblicas como a oração pelos mortos, baseada em 2 Macabeus. No entanto, essa escolha dos apócrifos foi arbitrária, visto que 2 ou 4 Esdras (dúvida histórica) foi excluído justamente por se opor à oração pelos mortos.  O próprio tradutor da Vulgata (versão latina usada pela ICAR), feita no século IV, havia declarado que os apócrifos serviam apenas como livros históricos, não para doutrina. Como também é interessante constatar que Flavio Josefo, o principal historiador judeu, escreveu "não temos milhares de livros; temos apenas 22, e estes, sim, moldam nossa conduta".  É notório observar que n

Lv 17-11 - Comer sangue

Meditando sobre a proibição de comer sangue, penso que a ordenança se deva à representação que o sangue possui: como o animal era morto e o seu sangue vertido para perdão do pecado e sendo essa imputação validada por Deus, o sangue do animal se tornava o próprio sangue do israelita, portanto, estariam os judeus se alimentando de si mesmos ou até do sangue do próprio Cristo, o que significaria ser parte daqueles que dolosamente se esforçaram em ver Jesus pendurado na cruz e jorrando sangue.  Pensando em outra interpretação mais literal e mais simples, o verso 14 diz que a alma de toda carne é o seu sangue, então podemos concluir que comer sangue seria alimentar-se não somente da carne, mas também da vida do ser, a qual era exclusiva para expiação.  Essa reflexão também nos ajuda a compreender outras questões. Por exemplo, nossa tricotomia: corpo (carne), alma/vida (sangue) e espírito  (porção da imagem de Deus que nos diferencia dos animais). Sendo assim, os animais possuem alm

Jejum - anotação particular

Esta foi uma despretensiosa orientação que construi para meus irmãos da mocidade de nossa igreja, mas que deixei salva porque me foi útil.  Paz do Senhor. Neste ano, não programamos nenhum momento de oração coletivamente pelo aniversário da mocidade. Então, enquanto ainda é tempo, venho pedir que cada de de nós se programe, *como compromisso indispensável*, para uma fazer uma manhã de consagração em prol dos cultos que realizaremos.  Não precisa me dizer nada: se vai ou não fazer, se pode ou se não pode, não me importa. É vc e Deus. E Deus conhece tudo. Apenas lanço o compromisso, lembrando que para jejum de poucas horas (como é uma manhã) não se bebe água e não se acorda tarde. Outra opção de horário é após cair do sol, ou seja, você almoça, faz um pequeno lanche no meio da tarde e só volta a se alimentar no café da manhã do dia seguinte. Outra coisa importante: não se jejua sem constante/frequente oração, afinal, não significa NADA ficar sem comer, o importante está

Hebreus 6: 10 - Teria Deus múltiplos motivos para eleição

Neste verso, o autor diz que Deus não seria injusto em esquecer o trabalho que faziam tais hebreus pelos irmãos. De repente penso as motivações que teria Deus para a eleição. Os teólogos reformados não justificam à eleição de Deus, eu também não pretendo tal caminho ilícito, apenas me vêm à cabeça que Deus teria múltiplos motivos, não um só. E um deles seria livrar da condenação aqueles que se dispuseram em beneficiar seus filhos durante à peregrinação, a exemplo do que é dito no verso 10. E outro motivo seria a glória direta do Seu nome, como a conversão de um inimigo a saber Paulo de Tarso.

Hebreus 6: 4 - O autor se antecipa

Essa é uma passagem bem polêmica, mas observando o contexto, acredito na impossibilidade defendida pelo autor do texto, bem como ele mesmo diz no verso 4. Com isso, quero dizer que acredito que o autor tenha se antecipado à postura de descrédito que os judeus teriam diante daquela vdd, pois é dito que os judeus deveriam ser homens entrados à ciência do evangelho (5:12), ou seja, ter conhecimento das doutrinas básicas de Deus, mas não o tinham. Então o autor deixa claro que é impossível que tivessem sido iluminados pelo Senhor, pois aqueles que o foram, reconhecem o senhoria de Jesus, e aqueles hebreus ainda precisavam do leite (5: 12).