Livre arbítrio - Irrealidade

Quando as igrejas históricas eram grandes e missionárias e ainda não eram liberais, o calvinismo era maioria no meio evangélico, mas hoje a maioria são arminianas. Principalmente após o avanço do "pentecostalismo". No Brasil, contasse que 80% dos evangélicos são pentecostais, logo, arminianos.

A palavra arbítrio é melhor entendida quando chegada a "árbitro", juiz neutro. Como hoje nada é escolhido sem isenção de influências e preferências, esse estado ideal de escolha (livre) a rigor não existe.

Não é que não façamos escolhas. Fazemos, mas não por livre arbítrio, e sim, por livre agência. O pecado não tirou a capacidade de o homem fazer escolhas. O problema é que suas escolhas estão todas inclinadas em direção ao pecado. O homem continua sendo um ser moral, e por isso mesmo Deus o julga/responsabiliza por suas atitudes.

Será que Deus determinou áreas de ação soberana e em outras permite decisões humanas?
Vontade decretiva e vontade permissiva. Descrição apenas semântica, pois ao fim, Deus determina qualquer uma. Temos a impressão de que Deus não determina algumas coisas. Mas Jesus ensinou que não cai uma folha de uma árvore sem determinação Divina. Deus faz de uma maneira que nos permite a livre agência, ou seja, olhamos para trás e podemos dizer que tudo foi porque "eu quis". Ou seja, Deus é completamente soberano e o homem é responsável por todos os seus caminhos. Alguns calvinistas chamam de antinomio. Doutrinas que parecem duas verdades paradoxais, as quais são muitas na Bíblia.

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