Blasfêmia contra o Espírito
Meu pastor diz que o que Jesus chama de imperdoável é o pecado do não arrependimento. Justificando que o Cristo assim falara porque conhecia o coração dos ouvintes fariseus e sabia que eles não eram propensos ao arrependimento verdadeiro.
O reverendo Hernandes Dias Lopes explica que é imperdoável a atribuição da obra de Deus a Satanás. Visto que os fariseus justificavam o poder do Nazareno como conluio com Belzebu, ou seja, com o diabo.
Lendo em Lucas 12, percebo que Jesus estava falando de confessa-Lo diante dos homens e ser confessado por Ele diante de Deus. Nessa passagem, Shedd aponta que os pais da fé explicavam esse pecado imperdoável como consequência da apostasia. Ou seja, aquele que uma vez fora "iluminado" e renunciaram totalmente à fé em Cristo, buscando uma "renovação do arrependimento", baseando-se em Hebreus 6: 4-6.
No entanto, ainda encontro estranheza nessas teorias visto que como pode alguém ser iluminado e renunciar totalmente? Uma vez salvo não se é salvo para sempre? Essa minha estranheza entra com contraste com o dito por Shedd, mas o dito por Shedd é apontado para os pais da fé, porém é conhecido que pais da fé eram calvinistas, ou o teólogo fala de outros pais da fé?
Seguindo a leitura de Hebreus, entendo que a terra que absorve chuva e produz frutos maus é amaldiçoada. Ou seja, creio que a passagem de Hebreus ensine que aquele que recebe da "iluminação " de Deus e não produz frutos de arrependimento, esse é imperdoável, ou "impossível de ser renovado", citando o verso 6. Isso não parece consolidar a teoria da "eleição de Deus".
Vi que Shedd é calvinista. Então agora me vem outro questionamento para ser detalhado: como os calvistas vêem a apostasia visto que se salvo, salvo para sempre?
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